Olá, tudo bem?
Aqui é a Marcelle Xavier, iniciadora do Instituto Amuta, uma plataforma para transformar as relações através do Design. Tudo que fazemos no Amuta é fruto de muito estudo, e criei esse espaço para compartilhar as pesquisas e o processo por trás dos conteúdos e práticas criadas no instituto.
Por aqui sobrevivendo ao tiro que foi esse mês de abril. Não sei se foram os eclipses, o mercúrio retrógrado, os astros se alinhando ou eu mesma. 🧯🔥
Mas por aqui definitivamente um período de movimento.
E para cuidar do que fica e do que vai quando a gente se movimenta, me deu vontade de resgatar uma faísca (nome que damos as nossas produções audiovisuais artísticas poéticas). Para assistir o vídeo no Instagram e viver essa experiência sonora só clicar aqui.
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Dia desses escutei uma pergunta esquisita: As borboletas se lembram como rastejar no chão? Não sei se entendi, mas fiquei imaginando a pobre da lagarta que não criou asas por pura saudade do chão que por tanto tempo te segurou. Lembrei das tantas vezes que fiquei, por medo de não saber como voltar.
A vida é travessia, você não vê? Dou um passo e já não estou no mesmo lugar. O que antes me cabia, já não cabe mais, e só o que eu sei é que preciso continuar a caminhar.
Mas como caminhar, se quando eu dou um passo, já não reconheço mais esse lugar? Como caminhar se nem sequer sei onde vou chegar? Como caminhar se às vezes eu tenho tanta pressa pelo lado de lá?
Eu não vou mentir, nem sempre é fácil. Às vezes é difícil caminhar, quando o próprio chão nos escapa, quando nos falta força, vontade, disponibilidade até. Às vezes é difícil caminhar, sabendo que nunca vou chegar. Afinal, não existe destino, existe movimento. E movimento meu bem, é mais vento que fogo.
Encontro no vento força para negar minha paralisia e passo a amar o próprio movimento. E te convido para vir comigo, pois quando te vejo se movimentando assim, me dá mais vontade de me movimentar junto.
Então vamos caminhar comigo, com a coragem de quem não sabe onde chegar. Seguir pela pulsão de vida, movimentar-se pelo tesão de sair de si, acender faíscas que revigoram fogos outrora apagados, habitar o corpo a cada instante, dançar com as batidas do coração, enlarguecer a alma, e nunca, nem por um instante, deixar de caminhar.
Sim, pois se não há destino, tudo que existe é movimento.
Por isso o convite, vem dançar comigo?
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Beijos e até breve com mais atravessamentos
PS: Falando em Faísca, em junho teremos mais uma edição da experiência Faísca em São Paulo. Salve a data, 09 de junho, e para saber mais te convido a entrar no grupo de avisos do Whatsapp